sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Independência


Dos prazeres psicóticos que o ser humano tem, em mim o que sobressai é a independência, aquela física, moral, pessoal e amorosa. Não ter que viver em função de ninguém, saber que o prazer independe de um único ser e que pode provir de outros mais é fascinante. É como saber onde mora o bem estar, é sentir-se ameno em meio ao caos, é desejar a vida de maneira incomum, não querendo que seja duradouro, mas temporário e gostoso de usufruir. Hoje minha maior lição foi a de aprender a lidar com algo que eu achei que nunca pudesse ter controle, o amor. O amor sempre me possuiu, ele sempre teve controle de mim e dos meus pensamentos, dos meus atos e de minhas decisões, hoje eu vi que saber lidar com ele é como jogar a mesma estratégia do adversário é como “levá-lo na conversa”, como “dar corda” e eu estou aprendendo a compreender, a saber, o que ele quer de mim. Dessa vez ele vem bem a calhar, me parece que estamos entrando em acordo, em sintonia. Eu já tive sonhos fabulosos, vontades insanas, mas felizmente tenho compreendido que a realidade é outra, mas a possibilidade de realizar esses sonhos e devaneios pode existir.
De todas as minhas realidades a que eu mais prezo é a de ser livre, a de poder decidir os meus passos, poder ter meus próprios pensamentos, mantê-los em ordem e refletir sobre o que faço, a liberdade vem acompanhada de responsabilidade e o que isso tem haver com prazeres pessoais? Tudo, eu quero independência de mim mesma, de corpo e alma!

L. Gonzalez

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